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"Asiáticos" procuram mais a área de exatas na Fuvest
DA REPORTAGEM LOCAL
Além do mito de que os "orientais" são mais estudiosos, outra idéia comum é que japoneses, coreanos e chineses preferem carreiras da área de exatas. De acordo
com os dados do último vestibular da Fuvest, isso não está muito
distante da realidade.
Os treineiros de exatas constituíram a maior porcentagem de
inscritos orientais no ano passado, com 15,9%. Em seguida, ficou
a carreira de ciências contábeis
(14,3%). Engenharia, computação
e matemática aplicada vem logo
depois, com 13,6%.
Segundo Francisco Hashimoto,
professor de psicologia da Unesp
de Assis, os imigrantes orientais,
ao chegarem ao Brasil, tinham dificuldades com a língua, o que impunha obstáculos ao aprendizado
das matérias de humanas.
"O cálculo matemático é uma
linguagem universal e, por isso,
não causa problemas", disse ele,
que estudou a imigração japonesa. Isso teria sido mais forte nas
primeiras gerações, diminuindo
com a vida no Brasil. Outro fator
que pode explicar a preferência
pelas exatas, segundo Hashimoto,
é a personalidade mais introvertida de parte dos orientais, o que os
faz preferir, muitas vezes, profissões em que não seja necessário
um maior contato com o público.
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