DA REPORTAGEM LOCAL

Os sistemas de escolha do idioma a ser cursado variam de uma faculdade para outra. Em algumas, o aluno opta por uma língua ou por uma área do curso de letras logo no vestibular e, em outras, a escolha se dá durante o curso.
Na USP, por exemplo, desde 1999, o aluno entra em um curso básico e escolhe uma das 14 opções ao término do primeiro ano. Alguns cursos, como o de inglês, são muito disputados. Por isso é feito um ranking com as notas médias dos alunos no primeiro ano, e os melhores conseguem cursar sua primeira opção. Se quiser, o aluno poderá sair com uma dupla licenciatura em português e em outra língua. Caso queira apenas português, ele não precisará entrar no sistema de ranking.
Na PUC-SP, embora a escolha de uma determinada língua seja feita no vestibular, o aluno pode mudar de opção durante o curso. Por volta do terceiro ano, ele deverá optar também entre a licenciatura, o bacharelado e a tradução. "A grade curricular é muito flexível. A escolha pode ser feita em qualquer momento do curso", disse Mercedes Canha Crescitelli, da PUC-SP.
Na Unicamp, o enfoque do curso de letras é a língua portuguesa. A escolha da carreira de lingüística, que na USP é uma das opções após o primeiro ano, na Unicamp é feita no vestibular. "O estudante não sai com habilitação em outras línguas, mas ele tem de estudar um outro idioma durante quatro semestres", afirmou Miriam Viviana Gárate.


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