São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008
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Alunos tentam regulamentar a profissão

DA REDAÇÃO

Mesmo com cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, a profissão de naturologia ainda não é regulamentada por lei, o que faz com que algumas empresas e instituições fiquem reticentes ao contratar naturólogos.
Para mudar esse quadro e fortalecer a carreira, ex-alunos da Unisul e da Anhembi Morumbi fundaram duas associações, que são, respectivamente: a Abrana (Associação Brasileira de Naturologia), no Sul, e a Apanat (Associação Paulista de Naturologia), em São Paulo.
No Sul, a Abrana está desenvolvendo um estudo sobre a carreira para entregar a deputados, segundo Karin Katekaru, presidente da associação.
Entre as dificuldades que os naturólogos enfrentam está a barreira caso queiram abrir uma clínica. "Ele não pode, porque não há regras que estabeleçam como deve ser o funcionamento do local", afirma Karin.
O principal objetivo das duas entidades agora é a regulamentação da profissão. "O Brasil ainda é um país muito atrasado em relação a técnicas complementares, então, ainda há muito preconceito", afirma Suely Ramos Bello, presidente da Apanat. "No exterior, como na Europa, por exemplo, essas técnicas são supercomuns."
Ela se formou em pedagogia na década de 70 e há 15 anos trabalha com terapias florais. Em 2003, soube do curso oferecido pela Anhembi, se interessou e foi fazê-lo. Neste mês, a associação organiza o 1º Congresso Brasileiro de Naturologia, que deve reunir 400 formandos de São Paulo e de Santa Catarina, além de interessados de outras áreas.


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