São Paulo, quinta-feira, 08 de janeiro de 2004
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Matemática, computação e física formam a base da graduação

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de escolher um curso de meteorologia porque a concorrência no vestibular é baixa ou porque pensa que o curso preparará apenas para ler textos de previsão na televisão, o candidato deve saber que terá uma grande carga das disciplinas de matemática, de física e de computação.
Para fazer as previsões, os meteorologistas utilizam como ferramenta modelos que são baseados em conceitos físicos e matemáticos, que levam em conta variáveis como massas de ar, pressão atmosférica e temperatura.
Quanto mais variáveis envolvidas, mais complexos os modelos e mais complicadas são as previsões. Isso acontece, por exemplo, na Amazônia, onde diversos fatores locais influenciam no clima e tornam a previsão mais difícil.
Um dos fatores que aumentaram a confiabilidade das previsões no Brasil foi a adaptação dos modelos à realidade do país. "Antes, os modelos vinham prontos do exterior. Agora, eles têm características regionais. Os modelos sabem, por exemplo, onde está o cerrado brasileiro", disse Alexandre Nascimento, da Climatempo.
Os meteorologistas, segundo ele, são os responsáveis tanto por desenvolver e aprimorar esses modelos -geralmente em institutos de pesquisa- como por aplicá-los na previsão do tempo, em empresas e órgãos públicos. "As duas áreas "conversam" para saber se o modelo está funcionando e como pode ser melhorado."


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