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Matemática, computação e física formam a base da graduação
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes de escolher um curso de
meteorologia porque a concorrência no vestibular é baixa ou
porque pensa que o curso preparará apenas para ler textos de previsão na televisão, o candidato deve saber que terá uma grande carga das disciplinas de matemática,
de física e de computação.
Para fazer as previsões, os meteorologistas utilizam como ferramenta modelos que são baseados
em conceitos físicos e matemáticos, que levam em conta variáveis
como massas de ar, pressão atmosférica e temperatura.
Quanto mais variáveis envolvidas, mais complexos os modelos e
mais complicadas são as previsões. Isso acontece, por exemplo,
na Amazônia, onde diversos fatores locais influenciam no clima e
tornam a previsão mais difícil.
Um dos fatores que aumentaram a confiabilidade das previsões no Brasil foi a adaptação dos
modelos à realidade do país. "Antes, os modelos vinham prontos
do exterior. Agora, eles têm características regionais. Os modelos
sabem, por exemplo, onde está o
cerrado brasileiro", disse Alexandre Nascimento, da Climatempo.
Os meteorologistas, segundo
ele, são os responsáveis tanto por
desenvolver e aprimorar esses
modelos -geralmente em institutos de pesquisa- como por
aplicá-los na previsão do tempo,
em empresas e órgãos públicos.
"As duas áreas "conversam" para
saber se o modelo está funcionando e como pode ser melhorado."
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