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Elaborar erradas é mais difícil
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem tão absurdamente errada
que qualquer um, mesmo com
pouco conhecimento da matéria,
consiga eliminar, nem tão atraente a ponto de chamar a atenção até
dos que conhecem o assunto, tornando-se "pegadinhas". Para os
elaboradores, muitas vezes, preparar as alternativas erradas é
mais complicado do que fazer a
resposta certa.
Nas matérias de exatas, elaborar
as alternativas erradas é mais simples. "Se uma questão tem como
resposta um número, é só colocar
outros próximos nas outras alternativas. Os elaboradores também
costumam colocar valores que resultam de operações que eles sabem que alguns candidatos mal
preparados erram", disse Roberto
Costa, coordenador da Fuvest.
Nas questões de resultado não
numérico, a tarefa complica. Todos os candidatos identificam
com facilidade as alternativas absurdas, não servindo para separar
os vestibulandos mal preparados.
Já nas de humanas, segundo ele,
as respostas não podem parecer
"pegadinhas", portanto as erradas devem conter palavras-chave
que separem os que conhecem o
assunto. "Deve haver palavras
que contradigam o conceito que
se quer avaliar", disse Fernando
Prado, diretor da Vunesp.
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