DA REPORTAGEM LOCAL

Se for chutar, conte as alternativas que já saíram e escolha a letra que tiver ocorrido menos. Essa dica é velha, mas, segundo coordenadores de vestibulares e professores, não funciona.
De fato, nos grandes vestibulares, há um equilíbrio para que uma letra não apareça muito mais do que as demais. Nos exames da Vunesp, essa distribuição é feita na prova como um todo. Já na Fuvest, o balanceamento é dentro de cada uma das disciplinas.
A técnica, entretanto, não funciona, pois o balanceamento não é exato. Pode ser que haja um pouco mais de uma letra ou de outra, algo que o vestibulando não tem como saber. "Não é porque já saíram tantas letras A que não vai ter mais nenhuma", disse Fernando Prado, da Vunesp.
Outro ponto desfavorável ao chute levando-se em conta a ocorrência das alternativas é que, mesmo que a distribuição fosse exatamente igual, o vestibulando precisaria ter certeza de ter acertado as demais questões.
"O candidato nunca deve chutar direto no gabarito porque é loteria. Se não conhece nada do assunto, deve ler as alternativas e escolher a que "cheira melhor'", disse Pierluigi Piazzi, do Anglo.


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