São Paulo, quinta-feira, 10 de junho de 2004
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Manuais e sites informam como é o exame

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de muitas vezes serem eliminatórias, as provas específicas não são um bicho-de-sete-cabeças, e o vestibulando tem como se preparar para elas. Um bom começo é informar-se sobre o que será exigido no exame. Os manuais do candidato e os sites das universidades têm esses dados.
A maioria dos cursinhos oferece aulas de linguagem arquitetônica, por exemplo, que, apesar de voltadas para o exame do curso de arquitetura, podem ser uma boa preparação também para candidatos de áreas como artes plásticas, educação artística e desenho industrial.
A universitária Rachel Savieto, 23, que hoje está no quarto ano de arquitetura na Unesp e foi reprovada na prova específica da USP, recomenda que os candidatos façam o curso de linguagem arquitetônica. "É muito importante, pois a prova exige conhecimentos de espaço, perspectiva e textura, entre outras coisas, que não se aprendem sem ajuda", diz.
Quem pretende prestar música pode procurar escolas ou conservatórios para aperfeiçoar os conhecimentos do instrumento que toca. Alguns locais oferecem cursos específicos de preparação para o vestibular. Paula Passanante Castiglioni, 18, vai prestar música e já se matriculou em um desses cursos. "Tenho de estudar o universo inteiro e muita teoria, além de tocar bem piano para passar no vestibular", afirma.
Até para o exame de esportes é possível se preparar. Rochele Rosemblat, 18, que vai prestar vestibular para o curso na USP pela segunda vez, diz que fazer uma atividade física que garanta um bom condicionamento físico é o suficiente. "Em 2003, não passei na segunda fase por causa de química. Mas a prova específica é tranqüila, não é preciso ser um atleta para ser aprovado, só ter um bom condicionamento físico."


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