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Prova concisa deve exigir mais capacidade de interpretação
Daniel Patire/Unesp
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Estudantes em aula de música realizada no campus da Unesp da cidade de São Paulo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma prova que exige raciocínio e capacidade de interpretação, sem textos excessivamente longos, como
no Enem. Essa deve ser a cara
do vestibular da Unesp.
Desde o ano passado, o
vestibular da instituição está
dividido em duas fases. A primeira acontece domingo.
"A Unesp trabalha muito
com textos contemporâneos,
como crônicas, ensaios e matérias jornalísticas. A partir
daí surgem as perguntas para as diversas áreas", diz a
professora de português do
Cursinho do XI Augusta Barbosa Pereira.
A professora também lembra que as questões de história de arte devem exigir uma
análise com base em imagens de obras consagradas.
"Vão pedir os clássicos."
O professor de geografia
do Cursinho Popular Renato
Marques tem visão semelhante. Para ele, os temas
contemporâneos têm boas
chances de aparecer no vestibular da Unesp.
"Na área de humanas,
aposto na crise econômica,
na questão da migração com
enfoque nos problemas de
violência na fronteira do México com os Estados Unidos,
e na ação do homem sobre o
meio ambiente."
Outra novidade são as
questões de filosofia, que já
apareceram na prova do
meio do ano. "É bom os candidatos olharem as perguntas do vestibular de inverno
para terem uma noção da
prova", diz Tânia de Azevedo, diretora da Vunesp.
(GUILHERME VOITCH)
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