São Paulo, quarta-feira, 10 de novembro de 2010
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Prova concisa deve exigir mais capacidade de interpretação

Daniel Patire/Unesp
Estudantes em aula de música realizada no campus da Unesp da cidade de São Paulo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma prova que exige raciocínio e capacidade de interpretação, sem textos excessivamente longos, como no Enem. Essa deve ser a cara do vestibular da Unesp.
Desde o ano passado, o vestibular da instituição está dividido em duas fases. A primeira acontece domingo.
"A Unesp trabalha muito com textos contemporâneos, como crônicas, ensaios e matérias jornalísticas. A partir daí surgem as perguntas para as diversas áreas", diz a professora de português do Cursinho do XI Augusta Barbosa Pereira.
A professora também lembra que as questões de história de arte devem exigir uma análise com base em imagens de obras consagradas. "Vão pedir os clássicos."
O professor de geografia do Cursinho Popular Renato Marques tem visão semelhante. Para ele, os temas contemporâneos têm boas chances de aparecer no vestibular da Unesp.
"Na área de humanas, aposto na crise econômica, na questão da migração com enfoque nos problemas de violência na fronteira do México com os Estados Unidos, e na ação do homem sobre o meio ambiente."
Outra novidade são as questões de filosofia, que já apareceram na prova do meio do ano. "É bom os candidatos olharem as perguntas do vestibular de inverno para terem uma noção da prova", diz Tânia de Azevedo, diretora da Vunesp.
(GUILHERME VOITCH)


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