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EXAME NACIONAL
"Foi uma confusão", conta aluna que pegou prova amarela do Enem
DE SÃO PAULO - Enquanto a Justiça entende que a prova de sábado do Enem deve ser anulada, e o Ministério da Educação
tenta manter a validade do
exame, candidatos prejudicados se queixam.
Andressa Marques, 18, que
fez o Enem na UFPE (federal
de Pernambuco), recebeu uma
prova amarela com defeito,
mas não conseguiu trocá-la.
Segundo ela, os alunos foram orientados a preencher da
forma como era possível, deixando as questões que faltavam em branco. "Foi uma confusão", conta ela.
A situação também foi relatada ao Fovest por alunos que
fizeram a prova no Paraná.
Eloísa Zanella, 20, que prestou o exame na PUC-PR, defende a anulação do exame,
mesmo tendo recebido uma
prova completa.
"Fazer a prova só para alguns será desigual. Quem faz
vestibular estuda muito, não
pode ser prejudicado."
Até o início da tarde de ontem, o MEC tentava anular a
decisão da Justiça Federal do
Ceará, que pediu a suspensão
do Enem em todo o país. A juíza Carla de Almeida Miranda
Maia considerou que a aplicação de um novo exame para
apenas parte dos participantes
os colocaria em desigualdade
em relação aos outros.
A proposta do MEC é aplicar
um novo exame apenas para
os cerca de 2.000 estudantes
que não teriam conseguido
trocar a prova amarela com defeito. Ao todo, 3,4 milhões de
pessoas fizeram a prova.
A gráfica RR Donnelley
Moore, responsável pela impressão do exame neste ano,
admitiu que cerca de 21 mil cadernos com problemas foram
distribuídos.
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