São Paulo, terça-feira, 13 de junho de 2006
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Mateus atua na criação de cosméticos

DA REDAÇÃO

"O que era álcool vira perfume. O que era cera de manteiga de cacau vira batom." Por trás disso, não há mágica, mas o trabalho de Mateus Calligioni de Mendonça, 25, que é formado em farmácia e trabalha na Natura.
Ele cria produtos na empresa a partir de elementos de origem vegetal. "Pego as matérias-primas e faço virar uma maionese", brinca, logo explicando tratar-se de uma "emulsão". "É uma coisa dinâmica. O conhecimento é renovado muito rapidamente, preciso sempre estudar coisas novas", conta.
Ao entrar no curso de farmácia da USP em Ribeirão Preto, Mateus não pensava em trabalhar com cosmetologia. Logo no primeiro ano, participou de um programa de saúde pública que cuidava da higiene pessoal. Como símbolo do trabalho, criou um shampoo. O feito lhe rendeu um estágio de dois anos no laboratório de tecnologia de cosméticos.
"É um curso bem legal. Tem o lado da química, da biologia, das exatas, mas tem também o ser humano. A carreira pode ser gerencial ou científica."
Quando chegou ao quarto ano da faculdade, uma história antiga o levou a participar do processo de seleção da Natura: aos 13 anos vendia os cosméticos da empresa. O que parecia um sinal abriu portas e, aprovado, ele já participou da criação de protetores solares, de produtos infantis e de cremes contra o envelhecimento.
A vocação para misturas também se revela nas horas de descanso. Ele adora cozinhar e considera a culinária a "versão lazer" da sua atividade. É a tal da maionese.


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