São Paulo, terça-feira, 15 de janeiro de 2008
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Profissional já viajou o país todo a trabalho

DA REDAÇÃO

Já imaginou encontrar peças do século 19 enterradas na região central de São Paulo? A arqueóloga Erika González, 48, não só imaginou como descobriu fundações de antigos hotéis e restos de ossos de animais, como cutias, utilizados como alimentação, além de peças de cerâmica e louças. Ela foi a responsável pelas escavações da nova estação da Luz do metrô. Na estação próxima ao Mackenzie, achou pisos de antigas edificações da instituição.
Erika trabalha desde 1982 na área, mas conta que o sonho de ser arqueóloga vem desde criança. "Meus pais tinham livros sobre o tema. Eu ficava fascinada." Como não havia opções de curso de arqueologia quando terminou a escola, graduou-se em história e se especializou em arqueologia: fez doutorado, pós-doutorado e livre-docência.
Cinco anos depois de formada, abriu uma empresa, a Documenta, em SP. Hoje, tem vários projetos espalhados pelo país, e já conheceu o Brasil todo viajando a trabalho.
Para ela, seu maior mérito é "contribuir com a recuperação da identidade das pessoas": ao descobrir o passado de um povo com as pesquisas, o arqueólogo ajuda o brasileiro a entender melhor a sua história. "As pessoas ficam mais tolerantes, entendem que onde vivem há outras maneiras de viver." (LAS)


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