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UNIFESP E UNESP
Questão discursiva deve ser lida e relida
Alunos costumam errar nesse tipo de pergunta por falta de atenção, diz professor da Unesp
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato deve ficar atento
às questões discursivas da segunda fase da Unesp e da Unifesp: erros bobos podem custar
pontos valiosos.
Pesquisador da Vunesp e
professor da Unesp em São José do Rio Preto, Rogério Chociay elencou os tropeços mais
comuns nesse tipo de prova.
A principal dica, diz ele, é
prestar muita atenção ao enunciado. "Deve-se tomar muito
cuidado ao achar que a pergunta é simples, porque é muito fácil errar nessas situações."
Autor de um livro sobre o tema, Chociay sugere que o candidato leia as perguntas mais de
uma vez antes de decidir respondê-las. "Senão o aluno se
equivoca e parece que ele está
respondendo a uma outra pergunta", afirma.
Nas respostas, deve-se evitar
também: 1) ser excessivo a ponto de escrever em demasia e se
atrapalhar; 2) ser lacônico, com
resposta muito curta, o que pode sinalizar que o aluno não sabe resolver a questão; 3) ser
prolixo, tentando escrever bonito. "Às vezes o aluno acha que
isso vai ajudá-lo, mas estraga a
resposta", diz o professor.
Outra dica é não construir
frases que possam demonstrar
incerteza em relação ao tema
cobrado.
"Usa-se, incorretamente,
muito o futuro do pretérito
-teria, seria, poderia... Isso revela insegurança na resposta."
Edmilson Motta, coordenador do cursinho Etapa, diz que,
comparativamente às perguntas de múltipla escolha, o impacto das questões discursivas
na nota é grande -daí a necessidade de o aluno redobrar a
atenção. "Elas são em menor
número. Por isso, valem mais.
Às vezes, o aluno perde ponto
por se esquecer de colocar unidade [de medida, por exemplo],
por redigir mal. Aí, comete um
erro bobo e compromete muito
a nota", diz Motta.
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