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      São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003
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Acompanhar recuperação de pacientes é o mais gratificante, afirma fisioterapeuta

DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje, Magali Sanches Horvath, 38, trabalha em apenas um local, o Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Mas, logo depois de se formar na Uniban, em 1993, ela fazia dupla jornada para complementar a renda, com dois empregos que, juntos, somavam 60 horas por semana. O piso salarial da profissão para 30 horas semanais é de R$ 960 mensais.
Apesar de agora ter um emprego mais estável, ela diz que a profissão continua a exigir dedicação. "Você tem de estar sempre disponível. Se não tenho mais dois empregos, em compensação, tenho de fazer plantões de final de semana." Ela trabalha no ambulatório do hospital e, nos plantões, fica na enfermaria e nas UTIs, inclusive de madrugada. "Na UTI, nós trabalhamos mais com a parte respiratória, montando os aparelhos, colocando respiradores nos pacientes, por exemplo."
Apesar de considerar os plantões um ponto negativo em relação ao trabalho em clínicas, ela acha que, nos hospitais, há a vantagem de a rotina ser mais diversificada. "Nós temos uma variedade de pacientes muito maior."
O mais gratificante na profissão, segundo Magali Horvath, é acompanhar a evolução dos pacientes. "Ver um paciente neurológico ou uma criança se recuperando é gratificante", disse ela, que também já atuou na Prefeitura de São Paulo fazendo atendimento domiciliar a pessoas carentes.


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