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Acompanhar recuperação de pacientes é o mais gratificante, afirma fisioterapeuta
DA REPORTAGEM LOCAL
Hoje, Magali Sanches Horvath,
38, trabalha em apenas um local, o
Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Mas, logo depois de se formar na Uniban, em
1993, ela fazia dupla jornada para
complementar a renda, com dois
empregos que, juntos, somavam
60 horas por semana. O piso salarial da profissão para 30 horas semanais é de R$ 960 mensais.
Apesar de agora ter um emprego mais estável, ela diz que a profissão continua a exigir dedicação.
"Você tem de estar sempre disponível. Se não tenho mais dois empregos, em compensação, tenho
de fazer plantões de final de semana." Ela trabalha no ambulatório
do hospital e, nos plantões, fica na
enfermaria e nas UTIs, inclusive
de madrugada. "Na UTI, nós trabalhamos mais com a parte respiratória, montando os aparelhos,
colocando respiradores nos pacientes, por exemplo."
Apesar de considerar os plantões um ponto negativo em relação ao trabalho em clínicas, ela
acha que, nos hospitais, há a vantagem de a rotina ser mais diversificada. "Nós temos uma variedade de pacientes muito maior."
O mais gratificante na profissão,
segundo Magali Horvath, é acompanhar a evolução dos pacientes.
"Ver um paciente neurológico ou
uma criança se recuperando é
gratificante", disse ela, que também já atuou na Prefeitura de São
Paulo fazendo atendimento domiciliar a pessoas carentes.
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