São Paulo, terça-feira, 17 de julho de 2007
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SOB PRESSÃO

Estudante pode optar por curso unificado ou específico

Semi-extensivo é opção de estudo para últimos meses

DANIELA ARRAIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A pouco mais de quatro meses para a realização dos principais vestibulares do país, cursinhos semi-extensivos são uma boa oportunidade para refrescar a memória e ajudar a garantir algumas questões a mais nas provas, o que pode ser decisivo para a aprovação.
Em São Paulo, há opções de semi que preparam para vestibulares de diversas instituições e de específicos, direcionados, por exemplo, a quem vai tentar uma vaga na FGV.
"O curso é compacto e visa dar ao estudante uma visão geral do vestibular. Como no cursinho não é possível formar um aluno, costumamos dizer que as aulas servem para dar informações a eles", diz Alberto Francisco do Nascimento, coordenador de vestibular do Anglo.
De acordo com Nascimento, semi-extensivos são indicados para alunos que estão parados há algum tempo, assim como para aqueles que querem mudar de área e precisam de reforço em matérias específicas.
Sissy Eiko, 24, que tentará artes plásticas, se matriculou em um semi-extensivo para lembrar de algumas matérias e se disciplinar melhor. "Em 2005 prestei Fuvest, passei na prova específica, mas fiquei na peneira da primeira fase porque não lembrava de muita coisa de química, biologia e física."
Raquel Silva, 26, se formou em informática, mas como não conseguiu emprego, vai prestar vestibular novamente -está na dúvida entre biotecnologia e publicidade. "Estava estudando por conta própria, porque tinha que conciliar os horários com o trabalho. Mas resolvi entrar no semi-extensivo para conseguir estudar uma maior quantidade de assuntos."
Para Marco Fabrizio Ceccon, 18, que vai tentar administração, o tempo corrido do semi-extensivo é fator de preocupação. "Não dá para estudar tudo em poucos meses, mas a gente tem que tentar."
Carlos Eduardo Bindi, diretor do Etapa, explica que o semi-extensivo aborda o mesmo conteúdo do cursinho regular, mas de forma compacta. "Em vez de o professor desenvolver a explicação de uma fórmula matemática seguindo vários passos, ele já oferece a fórmula pronta para o aluno", afirma.


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