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SOB PRESSÃO
Vestibulandos se disciplinam para conciliar aulas no colégio com curso semi-extensivo
Rotina múltipla ajuda no rendimento
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Juliana Pestana dos Santos,
16, vai encarar uma jornada tripla, a partir de agosto: colégio
pela manhã, semi-extensivo à
tarde e estudo por conta própria à noite. Tudo para ser
aprovada em seu primeiro vestibular para medicina.
"Vou ficar sobrecarregada,
mas é o jeito. O lazer vai ter que
ficar de lado", diz a estudante,
que se matriculou no semi-extensivo para recuperar assuntos que não estudou com afinco
durante os três anos do ensino
médio.
Assim como Juliana, muitos
vestibulandos acumulam atividades, na tentativa de dar conta
do conteúdo cobrado pelos vestibulares do país.
Para Eliana Chumer, diretora do CPV Vestibulares, a rotina múltipla não prejudica o
rendimento. "O que a gente recomenda é que o aluno reveja a
matéria do colégio no cursinho.
Não passamos lição, porque ele
já tem provas, trabalhos e exercícios do colégio", diz.
De acordo com Eliana, o rendimento dos alunos que estão
no colégio e fazem cursinho
costuma melhorar. "Como eles
recebem explicações de professores diferentes para um mesmo assunto, costumam ampliar
sua visão sobre as matérias."
Estudo personalizado
Para otimizar o pouco tempo
até as provas, o aluno precisa de
disciplina e disposição para estudar, inclusive nos fins de semana. Os cursinhos costumam
oferecer orientação.
Paulo Lima, coordenador pedagógico do CPV, explica o
atendimento. "Perguntamos ao
aluno quanto tempo livre ele
tem para estudar. Em seguida,
fazemos uma espécie de ranking sobre o grau de dificuldade
que ele tem em cada matéria."
A partir do cruzamento desses dados, o coordenador faz
uma porcentagem de quanto o
aluno deve gastar em cada matéria. "Quando o aluno percebe
as dificuldades, consegue focar
melhor nos estudos."
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