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NAS PALAVRAS
É possível ter boa nota sem falar inglês
Vestibulares cobram leitura de textos e vocabulário
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é todo mundo que teve
chance de fazer um curso de inglês fora da escola onde estudou o ensino médio. Todo o conhecimento ajuda na hora do
vestibular, mas dá para ter um
bom desempenho mesmo sem
saber se expressar na língua estrangeira. É que os exames cobram entendimento de textos,
e não comunicação.
"A coisa mais importante é
vocabulário. E isso se adquire
estudando regularmente. Com
leitura de dez, 20, 30 minutos
por dia. Ainda dá tempo de ir
muito bem e aprender muitas
palavras", afirma Alahkin de
Barros Filho, coordenador de
inglês do Etapa. "Muitas vezes,
a resposta correta está no próprio texto, só que escrita de outra maneira. E a língua inglesa
tem muitas palavras com origem latina, isso ajuda."
De acordo com a gerente do
departamento acadêmico da
Cultura Inglesa, Lizika Goldcheleger, há técnicas de leitura
que ajudam a resolver os vestibulares, tanto é que a instituição criou um curso voltado só
para os exames. "As aulas são
todas em português, diferentemente dos outros cursos, porque ele é feito para que o aluno
se foque na prova."
Renan Takemura, 18, que vai
prestar medicina, conta que fez
pouco mais de um ano de inglês
em escola especializada e não
consegue falar direito, mas isso
não o impede de ir bem nas
provas. "O que cai na Fuvest é
interpretação de texto. Na Fuvest do ano passado, fui muito
mal, acertei só duas das oito
questões de inglês. Então treinei buscando textos na internet
e ouvindo música. Agora, acerto 80% das questões nos simulados", afirma.
Mesmo com a nota inadequada no primeiro vestibular,
Takemura conseguiu uma vaga
na Poli, mas decidiu prestar
medicina. "Vi que estava no
curso errado", resume.
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