|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ENEM
Duas federais desistem do Enem, que deixa de ser obrigatório na UFF
Já federal de Viçosa disse que não usará exame se não receber nota até 22/1
DA REPORTAGEM LOCAL
O adiamento do Enem para 5
e 6 de dezembro fez quatro universidades
federais mudarem
seus processos seletivos. As federais
de Goiás e do Triângulo
Mineiro desistiram de usar o
exame, a de Viçosa (MG) cogita
fazer o mesmo e a Fluminense
(RJ) deixou de exigi-lo.
As decisões foram tomadas
na semana passada. Em todos
os casos, a principal dificuldade
está na data-limite em que o
Ministério da Educação prometeu
divulgar as notas do exame-
5 de fevereiro. Segundo as
universidades, a data afetará o
cronograma e o início do ano
letivo, previsto para março.
Na UFG, o desempenho no
Enem valeria até 40% da nota
da primeira fase. Na UFTM,
comporia metade da nota da
prova de conhecimentos gerais.
Agora, nos dois casos, a nota do
candidato será apenas a dos
próprios vestibulares.
Já a UFF decidiu considerar
o Enem apenas como bônus na
nota final e para preenchimento das
vagas que sobrarem.
Anteriormente, a nota na federal
fluminense seria usada
como primeira fase do vestibular.
O exame deixará de ser
obrigatório; quem não o fizer
também poderá participar do
processo seletivo -as inscrições
reabrem em 27 de outubro
e vão até 5 de novembro.
Na UFV, o Enem não será
usado se a nota não chegar até
22 de janeiro, em razão da "incerteza
em relação ao novo cronograma"
da prova. Isso porque
o edital da universidade estabelece
que o resultado do vestibular
deve sair até 31 do mesmo
mês. "Em decorrência desse
calendário, poderão ser
aproveitadas apenas as notas
obtidas no vestibular da UFV",
segundo a instituição.
Se o resultado chegar até a
data estipulada, equivalerá a
50% da nota do vestibular.
Das 55 federais no país, 43
usarão de algum modo o Enem.
Texto Anterior: Foco: Com quase 12% de acréscimo, aluno passa em economia e inspira irmão mais novo Próximo Texto: Vale a pena saber: Nobel da Paz, um golpe na era Bush Índice
|