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É A HORA
Aluno enfrenta Fuvest no domingo
O maior vestibular do país tem mais de 140 mil inscritos disputando cerca de 10 mil vagas
Paulo Fehlauer/Folha Imagem
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Camila Primerano Evangelista, 17, que irá prestar engenharia química |
FERNANDA CALGARO
DA REPORTAGEM LOCAL
INGRID TAVARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Chegou a hora. O maior vestibular do país será realizado
no próximo domingo, dia 25.
Mais de 140 mil vestibulandos
farão a prova da primeira fase
da Fuvest em 113 locais (62 na
região metropolitana e 51 no
interior de SP).
No total, estão em disputa
10.552 vagas -10.302 para a
USP, cem para a Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e mais 150 para
a Academia de Polícia Militar
do Barro Branco.
Na primeira fase, os candidatos terão cinco horas para responder às 90 questões de múltipla escolha, valendo um ponto cada uma. Todas as disciplinas são obrigatórias para todas
as carreiras. Questões interdisciplinares devem representar
10% da prova.
"O vestibulando tem de encarar a prova como um jogo de
pega-varetas, isto é, começar
pelas mais fáceis. Se está sentindo dificuldade em um teste,
vá para o seguinte porque, como cada um vale um ponto,
tanto faz em que disciplina estará o acerto. O importante é
não perder tempo", recomenda
João Usberco, professor de química do Anglo Vestibulares. O
aluno tem, em média, 3,33 minutos para responder cada
questão.
O estudante que tiver optado
por usar a nota do Enem terá os
pontos contabilizados pela Fuvest conforme a fórmula indicada no quadro ao lado. A pontuação será desconsiderada se
prejudicar a nota do aluno.
A Fuvest também concederá
um bônus de 3% na nota aos
candidatos que tenham feito
todo o ensino médio na rede
pública e optado por participar
do programa de inclusão.
Foi exatamente o que Juliana Soares Leite, 18, fez no ato de
inscrição, para compensar o estudo na rede pública desde a
sexta série do fundamental.
"Me inscrevi para ter mais
chances, pois o ensino público é
mais fraco do que o particular.
Mas, o certo mesmo, daqui para
a frente, seria melhorar o ensino como um todo, e não ter bônus", diz a estudante que disputa uma das 60 vagas do curso de
relações internacionais.
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