São Paulo, terça-feira, 20 de novembro de 2007
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É A HORA

Aluno enfrenta Fuvest no domingo

O maior vestibular do país tem mais de 140 mil inscritos disputando cerca de 10 mil vagas

Paulo Fehlauer/Folha Imagem
Camila Primerano Evangelista, 17, que irá prestar engenharia química


FERNANDA CALGARO
DA REPORTAGEM LOCAL

INGRID TAVARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Chegou a hora. O maior vestibular do país será realizado no próximo domingo, dia 25. Mais de 140 mil vestibulandos farão a prova da primeira fase da Fuvest em 113 locais (62 na região metropolitana e 51 no interior de SP).
No total, estão em disputa 10.552 vagas -10.302 para a USP, cem para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e mais 150 para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
Na primeira fase, os candidatos terão cinco horas para responder às 90 questões de múltipla escolha, valendo um ponto cada uma. Todas as disciplinas são obrigatórias para todas as carreiras. Questões interdisciplinares devem representar 10% da prova.
"O vestibulando tem de encarar a prova como um jogo de pega-varetas, isto é, começar pelas mais fáceis. Se está sentindo dificuldade em um teste, vá para o seguinte porque, como cada um vale um ponto, tanto faz em que disciplina estará o acerto. O importante é não perder tempo", recomenda João Usberco, professor de química do Anglo Vestibulares. O aluno tem, em média, 3,33 minutos para responder cada questão.
O estudante que tiver optado por usar a nota do Enem terá os pontos contabilizados pela Fuvest conforme a fórmula indicada no quadro ao lado. A pontuação será desconsiderada se prejudicar a nota do aluno.
A Fuvest também concederá um bônus de 3% na nota aos candidatos que tenham feito todo o ensino médio na rede pública e optado por participar do programa de inclusão.
Foi exatamente o que Juliana Soares Leite, 18, fez no ato de inscrição, para compensar o estudo na rede pública desde a sexta série do fundamental. "Me inscrevi para ter mais chances, pois o ensino público é mais fraco do que o particular. Mas, o certo mesmo, daqui para a frente, seria melhorar o ensino como um todo, e não ter bônus", diz a estudante que disputa uma das 60 vagas do curso de relações internacionais.


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