DA REPORTAGEM LOCAL

"As idéias vêm de muita leitura e pesquisa sobre arte e tecnologia em revistas, sites, blogs e teses acadêmicas", explica Marcos Cuzziol, 45, que gerencia o núcleo de arte e tecnologia do Itaú Cultural, em São Paulo.
Ele é responsável pela concepção da exposição de tecnologia e pelo conteúdo da revista e enciclopédias on-line do site do instituto (www.itaucultural.org).
Depois de concebido o tema da exposição, são definidas as obras que potencialmente se encaixam no conceito e é feito o contato com os artistas.
"Há toda uma parte burocrática depois", explica ele, que trabalha desde 1998 no Itaú Cultural.
Em época de exposição, como no caso da "Memória do Futuro", em cartaz até o próximo dia 9, à sua rotina soma-se a tarefa de verificar se todos os equipamentos e computadores usados na exposição estão em ordem. "Como é um estilo de arte que usa linguagens tecnológicas, que permite a interação das pessoas, é importante estar tudo em ordem."
Ele é formado em engenharia mecânica e tem mestrado em artes. "Antes, eu trabalhava com games e me interessei pelo lado cultural, artístico."

"Não se acha trabalho procurando em jornal ou em banco de dados na internet. É uma questão de ficar de olho nas oportunidades"