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Na engenharia, professores elogiam concorrentes e falam dos pontos fortes
DA REDAÇÃO
USP, Unicamp, UFSCar,
Mauá ou FEI? Quem passar em
engenharia nas cinco faculdades acima vai ter um grande dilema para resolver. Antes de
defenderem seus cursos, profissionais destas instituições
ouvidos pela Folha foram educadamente unânimes: "Todas
são muito boas" -só falaram
de suas escolas depois de elogiarem as concorrentes.
José Roberto Cardoso, vice-diretor da Escola Politécnica
da USP, diz que um dos diferenciais da Poli é ter sido criada
para dar apoio à indústria paulista. "O elo com o setor produtivo faz com que os alunos
saiam do curso empregados."
Já para Auteliano dos Santos
Júnior, coordenador do curso
de engenharia de controle e automação da Unicamp, um ponto forte da faculdade são as
duas empresas juniores só para
a área mecatrônica. "E a formação da Unicamp é muito geral,
abrange tanto a área de pesquisa como a área de mercado".
Tomaz Ishikawa, coordenador de estágios da UFSCar
(Universidade Federal de São
Carlos), acha que o local da faculdade também deve ser levado em conta. "Sair de uma cidade grande para vir para São
Carlos faz com que o aluno
amadureça mais rápido", diz.
"É difícil comparar o curso
particular com o público, porque a diferença pega no bolso",
diz Mário Garrote, diretor da
Escola de Engenharia Mauá.
"Somos uma faculdade de primeira", diz ele. "Na particular,
o aluno tem mais apoio do professor." Os investimentos na
faculdade, segundo Garrote,
são de R$ 2 milhões por ano.
Na FEI, um dos pontos fortes é o foco no mercado, diz a
vice-reitora de extensão da escola, Rivana Marino.
(LAS)
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