São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 2008
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RAIO-X

Em crise, Unifesp passa por ampliação

DA REPORTAGEM LOCAL

Considerada a melhor universidade do país em avaliação do Ministério da Educação, a Unifesp passa por uma crise. Após enfrentar denúncias de irregularidades em gastos de viagem, o reitor Ulysses Fagundes Neto renunciou ao cargo em agosto. Ele diz ter se equivocado ao usar o cartão de crédito corporativo para pagar artigos de uso pessoal.
Mas a fase que a Unifesp atravessa é também de crescimento. Serão criados em 2009 seis cursos: serviço social, ciências químicas e farmacêuticas -com habilitação em farmácia e bioquímica ou química industrial-, história da arte, letras e matemática computacional.
Fundada em 1933, criou o primeiro hospital-escola do país, o hospital São Paulo, em 1940. Hoje, tem 3.274 alunos na graduação, embora o seu forte seja a área de pesquisa.
A segundanista Maraisa Killian, 20, já está fazendo iniciação científica. "A universidade nos apóia para participarmos dos projetos de pesquisa", diz.
"Aqui, o aluno vê como a pesquisa é feita", afirma Lucia de Oliveira Sampaio, pró-reitora de graduação.
Em 2009, deve ser inaugurado um prédio com laboratórios, já que os atuais não são suficientes. Outro problema é a infra-estrutura incompleta dos cursos de humanas e exatas, que são novos.
A inscrição vai até o dia 17 de outubro. (LAS)



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