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CARREIRA
Lei que regula área foi aprovada há dois meses
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mais de seis décadas
após a criação do primeiro
Instituto Oceanográfico
do país, que hoje pertence
à USP, a oceanografia foi
regulamentada como profissão pela lei 11.760, de 31
de julho deste ano.
Segundo o presidente da
Aoceano (Associação Brasileira de Oceanografia),
Fernando Diehl, agora o
oceanógrafo pode assinar
laudos e concorrer a vagas
em concursos públicos.
Além disso, Diehl diz
que "o clima do mercado
de trabalho ficou mais favorável, agora que a estrutura de organização profissional pode melhorar".
Hoje não há sindicato, piso
salarial, registro profissional ou exame específico.
Luiz Krug, coordenador
do curso de oceanologia da
Furg, acredita que a aprovação da lei vai estimular a
procura pelos cursos. "Antes, era mais conveniente
fazer graduação em biologia, geologia ou química e
fazer posteriormente
mestrado e doutorado em
oceanografia", diz.
Para a coordenadora do
curso da USP, Márcia Bícego, a lei pode fazer com
que o mercado conheça
mais o perfil desse profissional: "A regulamentação
mostra que a carreira está
em crescimento".
Só neste ano, três instituições -Universidade
Federal de Santa Catarina,
Faculdade Metropolitana
de Camaçari (BA) e UFC
(Universidade Federal do
Ceará)- abriram cursos
de graduação. A Universidade Federal de Pernambuco começa uma nova
turma a partir de 2009.
Segundo Manuel Furtado Neto, coordenador do
curso da UFC, o vestibular
de oceanografia foi o mais
concorrido da instituição,
com 16 alunos por vaga.
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