São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 2008
  Texto Anterior | Índice

CARREIRA

Lei que regula área foi aprovada há dois meses

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais de seis décadas após a criação do primeiro Instituto Oceanográfico do país, que hoje pertence à USP, a oceanografia foi regulamentada como profissão pela lei 11.760, de 31 de julho deste ano.
Segundo o presidente da Aoceano (Associação Brasileira de Oceanografia), Fernando Diehl, agora o oceanógrafo pode assinar laudos e concorrer a vagas em concursos públicos.
Além disso, Diehl diz que "o clima do mercado de trabalho ficou mais favorável, agora que a estrutura de organização profissional pode melhorar". Hoje não há sindicato, piso salarial, registro profissional ou exame específico.
Luiz Krug, coordenador do curso de oceanologia da Furg, acredita que a aprovação da lei vai estimular a procura pelos cursos. "Antes, era mais conveniente fazer graduação em biologia, geologia ou química e fazer posteriormente mestrado e doutorado em oceanografia", diz.
Para a coordenadora do curso da USP, Márcia Bícego, a lei pode fazer com que o mercado conheça mais o perfil desse profissional: "A regulamentação mostra que a carreira está em crescimento".
Só neste ano, três instituições -Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade Metropolitana de Camaçari (BA) e UFC (Universidade Federal do Ceará)- abriram cursos de graduação. A Universidade Federal de Pernambuco começa uma nova turma a partir de 2009.
Segundo Manuel Furtado Neto, coordenador do curso da UFC, o vestibular de oceanografia foi o mais concorrido da instituição, com 16 alunos por vaga.


Texto Anterior: Carreira: Oceanógrafo tem formação ampla para entender o mar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.