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      São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 2003
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CARREIRA/ARQUITETURA E URBANISMO

PROFISSIONAL AJUDA A ELABORAR OS PLANOS DIRETORES, AS LEIS DE OCUPAÇÃO DO SOLO E OS PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO

Arquitetos planejam de palco de teatro a cidades

Albari Rosa - 14.nov.2002/Folha Imagem
BRASILEIRO Prédio do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, que leva o nome do autor de seu projeto arquitetônico, considerado um dos mais importantes do mundo


DA REPORTAGEM LOCAL

O que fazer com o espaço é a tarefa primordial do formado em arquitetura e urbanismo. Seja um palco de teatro que necessita de um cenário, seja um terreno em que deva ser construída uma praça ou seja uma cidade inteira que precisa ser planejada, o profissional irá fazer com que o ambiente fique o melhor possível para viver e para trabalhar.
Além da arquitetura propriamente dita, ou seja, a criação de edificações como prédios e casas, o formado pode atuar também com paisagismo, que é o projeto de jardins particulares ou praças públicas. Outra área importante é o urbanismo, que no Brasil faz parte da mesma graduação.
A maioria dos urbanistas trabalha em órgãos públicos, ajudando no planejamento das cidades, como no desenvolvimento de planos diretores, de leis de ocupação do solo e em projetos de revitalização de áreas. Entretanto, há profissionais também em empresas particulares.
"Quando se vai lotear um grande terreno, é preciso fazer um planejamento em função da infra-estrutura que há em volta. Em um grande condomínio fechado, não se pode chegar e fazer qualquer coisa. O fluxo de veículos pode interferir no trânsito das imediações, a rede de água e esgoto pode não aguentar", disse Carlos Egídio Alonso, diretor da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie.
A parte de edificações, entretanto, continua sendo a que mais atrai os formados. A partir do que é pedido pelo cliente, o arquiteto projeta como dividir o espaço para atender a determinada necessidade, levando em conta diversos fatores, como a iluminação do local, a temperatura e até o fluxo de pessoas dentro do ambiente.
O arquiteto pode também adaptar construções já existentes para outros usos. "É cada vez mais comum a reciclagem, aproveitando antigos prédios industriais como espaços culturais", disse Nilson Ghirardello, coordenador do curso da Unesp de Bauru.
(ANDRÉ NICOLETTI)


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