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MEDO DE EXATAS
Prioridade é revisar conceitos básicos
Saber o quanto é preciso acertar facilita desempenho
DA REPORTAGEM LOCAL
Um melhor desempenho nas
provas de matemática dos vestibulares depende da autocrítica. Sim, não adianta se desesperar para acertar todas as questões. O melhor é conhecer sua
preparação, saber os pontos sólidos e frágeis de domínio do
conteúdo e buscar acertar o que
é possível, pensando sempre no
necessário para sua carreira.
"Se o jovem é candidato de
administração, em geral, ele
tem de ir atrás de uma nota 6.
Só se quer medicina é que a coisa fica mais apertada e ele precisa acertar 75% das perguntas", afirma o coordenador de
matemática do Etapa, Edmilson Motta. "Só depois de analisar a pontuação exigida para a
carreira que concorre é que o
estudante pode selecionar melhor o que estudar", aponta.
Estudar a matéria que não
domina também pode não ser
uma boa estratégia. Se ainda
existem dificuldades com problemas de porcentagem ou álgebra, é melhor se dedicar a
eles do que explorar os meandros de um tema mais árido, como trigonometria ou geometria plana. "Só com a prática é
possível pensar em vôos mais
altos", afirma Motta.
Entre os temas com maior
incidência nos exames, geometria merece atenção. Ele chega
a cair em 40% das questões, segundo Motta. Já funções exponenciais e logaritmos são matérias que merecem uma revisão,
pois têm fórmulas que podem
fazer a diferença.
Já o coordenador do Objetivo
Giuseppe Nobilioni afirma ser
importante fazer uma revisão
dos conceitos básicos. "A prova
da primeira fase da Fuvest, embora com algumas mudanças
neste ano, costuma cobrar conhecimentos gerais."
A dica do supervisor do Anglo
José Carlos Teixeira é tentar
identificar na hora do exame as
questões menos trabalhosas
para resolvê-las antes.
(SH)
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