São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 2006
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MEDO DE EXATAS

Prioridade é revisar conceitos básicos

Saber o quanto é preciso acertar facilita desempenho

DA REPORTAGEM LOCAL

Um melhor desempenho nas provas de matemática dos vestibulares depende da autocrítica. Sim, não adianta se desesperar para acertar todas as questões. O melhor é conhecer sua preparação, saber os pontos sólidos e frágeis de domínio do conteúdo e buscar acertar o que é possível, pensando sempre no necessário para sua carreira.
"Se o jovem é candidato de administração, em geral, ele tem de ir atrás de uma nota 6. Só se quer medicina é que a coisa fica mais apertada e ele precisa acertar 75% das perguntas", afirma o coordenador de matemática do Etapa, Edmilson Motta. "Só depois de analisar a pontuação exigida para a carreira que concorre é que o estudante pode selecionar melhor o que estudar", aponta.
Estudar a matéria que não domina também pode não ser uma boa estratégia. Se ainda existem dificuldades com problemas de porcentagem ou álgebra, é melhor se dedicar a eles do que explorar os meandros de um tema mais árido, como trigonometria ou geometria plana. "Só com a prática é possível pensar em vôos mais altos", afirma Motta.
Entre os temas com maior incidência nos exames, geometria merece atenção. Ele chega a cair em 40% das questões, segundo Motta. Já funções exponenciais e logaritmos são matérias que merecem uma revisão, pois têm fórmulas que podem fazer a diferença.
Já o coordenador do Objetivo Giuseppe Nobilioni afirma ser importante fazer uma revisão dos conceitos básicos. "A prova da primeira fase da Fuvest, embora com algumas mudanças neste ano, costuma cobrar conhecimentos gerais."
A dica do supervisor do Anglo José Carlos Teixeira é tentar identificar na hora do exame as questões menos trabalhosas para resolvê-las antes. (SH)


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