DA REPORTAGEM LOCAL

Escolher a futura profissão e, conseqüentemente, pensar em vestibular, é algo que boa parte dos jovens tenta adiar ao máximo. Não no caso de Nicholas Thiago Theodoro Protetti, 16.
Decidido a cursar medicina, ele prestou Fuvest como treineiro no ano passado, quando terminou o primeiro ano do ensino médio. Até aí, isso não é algo tão incomum. Só que, neste ano, Nicholas somou à Fuvest os vestibulares de Unicamp, Unesp, Unifesp e UFSCar. E ainda falta um ano para sair do colégio -em 2008 ele irá fazer o último ano do ensino médio.
"Conhecer o estilo do exame é importante e ajuda quando for para valer. Além disso, fazer as provas serve como treino para ter noção de como administrar o tempo."
Ele planeja manter o mesmo ritmo de estudos em 2008. "Vou continuar indo à escola e, na outra parte do dia, estudarei em casa. Não quero fazer cursinho." Para não deixar coincidir o início dos vestibulares com o fim do colégio, o estudante pretende garantir as notas no terceiro bimestre. "Assim consigo focar nos processos seletivos."
Moradora de Santos, no litoral paulista, Laís Bimbati de Carvalho, 17, irá sentir falta da praia e do sol. As aulas no cursinho em São Paulo começam em março. "Minha idéia era voltar nos finais de semana, mas soube que também terei algumas aulas ou simulados aos sábados, então acabarei ficando por lá", resigna-se. Tudo isso para ser aprovada em economia na USP. "Vai valer o esforço." (FC)


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