São Paulo, quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
  Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Professor indica 10 h de estudos por dia

Começo de ano deve ser dedicado a tarefas como tirar o CPF, documento exigido na inscrição dos vestibulares

Alessandro Shinoda/Folhapress
João Pedro, no Museu do Rolégio; ele evita esrudar com o computador ligado

PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO

No Brasil, é comum dizer que o ano só começa depois do Carnaval. Mas, para quem está pensando no próximo vestibular, já é tempo de começar a se organizar.
O Fovest preparou um cronograma, que vai de fevereiro deste ano a janeiro do ano que vem, com dicas para dividir o tempo e não esquecer providências importantes.
Por exemplo: os maiores exames do país exigem na inscrição que o aluno tenha CPF próprio. Por isso, diz Paulo Lima, coordenador do CPV, fevereiro é tempo de providenciar os documentos e fazer um check-up médico que inclua, se for o caso, a revisão do grau dos óculos. "O vestibulando vai ter menos tempo para isso ao longo do ano", diz.
Já em relação aos estudos, um vestibular bem-sucedido começa com uma reflexão sobre o que é prioridade, avalia Fátima Sanchez, gestora do Instituto Personal Service, que ajuda jovens a planejarem suas carreiras. "É preciso estabelecer e, principalmente, cumprir metas."
Fátima sugere que o aluno fixe seu planejamento em um local visível. "Assim, ele vai lembrar todos os dias as metas que estabeleceu."

10 HORAS DE ESTUDO
Lima, o coordenador do CPV, concorda que um cronograma detalhado pode ser um aliado do estudante. Ele orienta seus alunos a dedicarem dez horas por dia aos livros, sendo seis em sala e quatro de forma individual.
Para definir o que fazer nesse momento de estudo sozinho, o estudante deve responder a duas perguntas: 1) Para o curso que eu quero, que disciplinas são mais cobradas? e 2) Em quais matérias tenho mais dificuldade?.
Para quem não faz cursinho, o ideal é manter as dez horas de estudo, sendo seis para estudos gerais e quatro para os objetivos pessoais, como reforço de pontos fracos ou aprofundamento em uma matéria específica.
Quando não for possível ter dez horas de estudo, deve-se manter a proporção de 60% do tempo disponível para estudos abrangentes e 40% para os específicos.
João Pedro Dannemann, 17, se fez essas perguntas e aperfeiçoou seu plano de estudos para conseguir, já no vestibular de meio do ano, uma vaga em administração na FGV ou na ESPM.
O estudante, que fez a prova dessas duas instituições no fim do ano passado, avaliou seu resultado e decidiu dedicar mais tempo a gramática, história e atualidades.
"Equilibrei mais o tempo que destino a cada disciplina, mas continuo estudando mais matemática", diz.
Seu cronograma, que começou antes mesmo das aulas e inclui atividades até o início da tarde de domingo, separa um tempo para seu hobby -o aikido, arte marcial japonesa. "Faço uma hora e meia duas vezes por semana. Ajuda a me distrair."


Texto Anterior: Fora de SP: UFT oferece 25% das vagas no Sisu
Próximo Texto: Frase
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.