São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 2006
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No IBGE, profissional pode conhecer os processos de pesquisa do início ao fim

DA REPORTAGEM LOCAL

É no setor público que o estatístico encontra um dos maiores centros de pesquisa do país. No IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o profissional desenvolve pesquisas com ampla amostragem e diferentes fins.
"Para quem é estatístico, não há nada mais rico. O trabalho me permite fazer ilações de diversas formas. Lidar com amostras, trabalhar no setor de metodologia e atuar também na interpretação dos resultados", conta Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, que realiza todo mês mais de 40 mil entrevistas em seis regiões metropolitanas do país.
Com 44 anos, Azeredo se diz "viciado" no trabalho. "De IBGE já são 25 anos. Sinto muito prazer em ser estatístico", afirma. Para ele, o mais importante na carreira é conseguir transformar o dado bruto em informação útil.
Atualmente, além de gerenciar a pesquisa de emprego, Azeredo ainda supervisiona a maior pesquisa desenvolvida no país: a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O estudo tem múltiplas finalidades e aborda desde mobilidade populacional, educação e o mercado de trabalho até a situação financeira das famílias.
No estudo, são feitas 120 mil entrevistas nas moradias entre os meses de outubro e de novembro. Agora, a tarefa de Azeredo é modernizar as técnicas para disponibilizar os dados mais rapidamente e associar as informações coletadas à pesquisa de emprego, gerando novas possibilidades de interpretação e de análise.


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