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No IBGE, profissional pode conhecer os processos de pesquisa do início ao fim
DA REPORTAGEM LOCAL
É no setor público que o estatístico encontra um dos maiores centros de pesquisa do país.
No IBGE (Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), o profissional desenvolve pesquisas com ampla
amostragem e diferentes fins.
"Para quem é estatístico, não
há nada mais rico. O trabalho
me permite fazer ilações de diversas formas. Lidar com
amostras, trabalhar no setor de
metodologia e atuar também
na interpretação dos resultados", conta Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de
Emprego, que realiza todo mês
mais de 40 mil entrevistas em
seis regiões metropolitanas do
país.
Com 44 anos, Azeredo se diz
"viciado" no trabalho. "De
IBGE já são 25 anos. Sinto muito prazer em ser estatístico",
afirma. Para ele, o mais importante na carreira é conseguir
transformar o dado bruto em
informação útil.
Atualmente, além de gerenciar a pesquisa de emprego,
Azeredo ainda supervisiona a
maior pesquisa desenvolvida
no país: a Pnad (Pesquisa
Nacional por Amostra de
Domicílios). O estudo tem múltiplas finalidades e aborda desde mobilidade populacional,
educação e o mercado de trabalho até a situação financeira das
famílias.
No estudo, são feitas 120 mil
entrevistas nas moradias entre
os meses de outubro e de novembro. Agora, a tarefa de Azeredo é modernizar as técnicas
para disponibilizar os dados
mais rapidamente e associar as
informações coletadas à pesquisa de emprego, gerando novas possibilidades de interpretação e de análise.
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