DA REPORTAGEM LOCAL

Vacilos na hora da prova também podem deixar o candidato fora da faculdade. Julia Kaneto Oliverio, 19, por ter tanto cuidado na resolução das questões, não foi aprovada em medicina na Unifesp. Ela resolveu fazer as questões a lápis e só depois passar a caneta.
"Quando vi que não daria tempo, cortei vários pedaços das resoluções e acabei deixando cinco ou seis questões de fora", conta ela, que já tinha perdido as esperanças ao entregar a prova.
Já o erro de Tatiana Vieira Gonçalves, 24, foi não ter lido o manual do candidato ao prestar vestibular para comunicação social na Universidade Federal da Bahia, em 2000. Naquela época, pelo sistema de prova da instituição, nas questões de múltipla escolha, havia mais de uma alternativa correta, mas se o candidato marcasse uma resposta errada, toda a questão seria invalidada. "A prova era até fácil, o problema foi não ter lido o edital todo", reconhece.
Quem não confere informações também pode ser prejudicado. Juliana Maria Ikeda do Carmo, 21, no ano passado, quando recebeu a notícia de que havia sido aprovada na primeira fase da Unicamp, diz que foi verificar na internet onde faria a prova da segunda etapa. O local era o mesmo da primeira, a PUC. Ela anotou todas as informações, inclusive o número da sala, e diz ter ficado tranqüila.
"Quando cheguei lá, a PUC estava até fechada. Não pude fazer mais nada", conta ela, que, até hoje, não sabe onde deveria ter feito a prova.


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