|
Próximo Texto | Índice
CARREIRA
Indústria é o ramo mais promissor da nutrição
Já a docência e o esporte encaram a falta de profissionais especializados
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Apesar de consultórios
particulares, hospitais e restaurantes de empresas ainda
empregarem a maior parte
dos nutricionistas, empresas
alimentícias estão hoje entre
as áreas mais promissoras
para esses profissionais.
"Com o fortalecimento da
legislação de proteção ao
consumidor, as indústrias de
alimentos carecem de profissionais para as áreas de atendimento ao consumidor e de
formulação de produtos mais
adequados aos princípios de
uma alimentação saudável",
afirma Monica Inez Elias Jorge, que dá aulas no curso de
nutrição da USP.
Outras áreas, como a da
docência, também oferecem
uma boa demanda, mas sofrem com a falta de profissionais especializados.
"Nos últimos 15 anos, o
número de escolas de nutrição no país aumentou consideravelmente, e há carência
de professores preparados
para trabalhar na docência
desses cursos", diz Monica.
O mesmo acontece com
atividades ligadas à nutrição
em esporte, de acordo com
Solange de Oliveira Saavedra, do Conselho Regional de
Nutricionistas de São Paulo e
Mato Grosso do Sul, o CRN-3.
"É uma área difícil para a
maioria dos profissionais, já
que envolve conhecimentos
mais profundos e que tem relação com as diversas modalidades esportivas existentes", afirma.
REGISTRO PROFISSIONAL
Para atuar em uma das
áreas ligadas à nutrição (veja
quadro ao lado), além da graduação, o profissional precisa ser registrado em um dos
conselhos regionais, assim
como acontece com médicos
e engenheiros.
No entanto, alguns locais,
como restaurantes industriais, escolas e hospitais, podem empregar técnicos em
nutrição e dietética, que também devem ter o registro.
Os técnicos não elaboram
cardápios, mas podem orientar o trabalho nas cozinhas e
o manuseio de equipamentos, por exemplo, sempre sob
a supervisão de nutricionistas graduados.
Próximo Texto: Fora de SP: UFV tem bons cursos de agrárias Índice
|