São Paulo, quarta-feira, 30 de junho de 2010
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CARREIRA

Indústria é o ramo mais promissor da nutrição

Já a docência e o esporte encaram a falta de profissionais especializados

ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar de consultórios particulares, hospitais e restaurantes de empresas ainda empregarem a maior parte dos nutricionistas, empresas alimentícias estão hoje entre as áreas mais promissoras para esses profissionais.
"Com o fortalecimento da legislação de proteção ao consumidor, as indústrias de alimentos carecem de profissionais para as áreas de atendimento ao consumidor e de formulação de produtos mais adequados aos princípios de uma alimentação saudável", afirma Monica Inez Elias Jorge, que dá aulas no curso de nutrição da USP.
Outras áreas, como a da docência, também oferecem uma boa demanda, mas sofrem com a falta de profissionais especializados.
"Nos últimos 15 anos, o número de escolas de nutrição no país aumentou consideravelmente, e há carência de professores preparados para trabalhar na docência desses cursos", diz Monica.
O mesmo acontece com atividades ligadas à nutrição em esporte, de acordo com Solange de Oliveira Saavedra, do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul, o CRN-3.
"É uma área difícil para a maioria dos profissionais, já que envolve conhecimentos mais profundos e que tem relação com as diversas modalidades esportivas existentes", afirma.

REGISTRO PROFISSIONAL
Para atuar em uma das áreas ligadas à nutrição (veja quadro ao lado), além da graduação, o profissional precisa ser registrado em um dos conselhos regionais, assim como acontece com médicos e engenheiros.
No entanto, alguns locais, como restaurantes industriais, escolas e hospitais, podem empregar técnicos em nutrição e dietética, que também devem ter o registro.
Os técnicos não elaboram cardápios, mas podem orientar o trabalho nas cozinhas e o manuseio de equipamentos, por exemplo, sempre sob a supervisão de nutricionistas graduados.


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