DENISE MACIEL SELMO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Ao consultar o manual do candidato para saber o que deverá estudar para o exame vestibular, o candidato, em geral, encontra uma listagem de conteúdos que pouco varia de universidade para universidade. Mas isso não se aplica quando a disciplina em questão é o inglês. Há uma enorme diferença no que é exigido de um exame para outro, tanto no que é esperado do vestibulando em termos de domínio de conteúdos, quanto no que se refere às habilidades que ele deve demonstrar.
A princípio, tudo parece girar em torno da compreensão de texto, mas não é só isso. Alguns exames pedem conhecimento de pontos gramaticais específicos, outros exigem que, além de entender o texto, o candidato consiga interpretá-lo.
O manual de inscrição para o vestibular 2009 da Eaesp-FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) diz que, eventualmente, a prova pode "propor que os candidatos redijam texto em português alusivo a um texto dado em inglês".
Já no vestibular 2008 para o curso de direito da FGV, havia três questões discursivas em inglês, que deveriam ser respondidas na língua estrangeira.
Por conta dessas variações, é importante que o vestibulando procure se informar sobre as características da prova de inglês de cada instituição.
Os exames também variam muito em relação à quantidade de questões. Por exemplo, quando inglês faz parte da prova de conhecimentos gerais, há um número menor de questões. Nesse caso, há o risco de o candidato deixar a prova de inglês, por ser mais curta, para fazer por último, quando estará mais cansado. A conseqüência é óbvia: o desempenho não será o mesmo e, em alguns casos, o vestibulando pode até desistir da prova.
No quadro abaixo, confira as características da prova de inglês de alguns dos principais exames vestibulares 2008 do Estado de São Paulo.