São Paulo, terça-feira, 30 de outubro de 2007
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Paixão por área surgiu após visita a escolas

DA REDAÇÃO

Em uma viagem ao Chile, em meados do ano 2000, a então vestibulanda Karina Simões começou a acompanhar um grupo de amigos que davam aulas em escolas de lá.
Naquela época, ela já havia prestado vestibular para os cursos de administração e psicologia, mas não chegou a cursar nenhum nem outro. A viagem era para ela esquecer um pouco o estresse de um ano de cursinho e ajudá-la a decidir a carreira.
Em Santiago, capital chilena, Karina passou a freqüentar três tipos de colégio com os colegas professores. "Era como se fosse uma escola em Alphaville, uma no centro e uma na favela", lembra. "Aí, eu me apaixonei pela profissão e resolvi ser pedagoga."
Seis meses depois, ela ingressava no curso de pedagogia da Faculdade de Educação da USP (que tem duração de quatro anos) e, um ano mais tarde, começava a trabalhar como professora auxiliar no colégio Santo Américo, no Morumbi, em SP.
Atualmente, cinco anos depois e com 27 anos, Karina continua como professora auxiliar, mas obteve aumento salarial e já substituiu por três meses uma professora que estava de licença. "Peguei a época em que eles estavam começando a aprender a ler. Foi maravilhoso!" Agora, o seu próximo objetivo profissional é se tornar professora titular.


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