São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 2006
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Investir no social é ação estratégica

DA REDAÇÃO

A maneira com que as empresas privadas lidam com as questões sociais deixou de ser assistencialista e passou a ser uma ação estratégica e coordenada, com a criação até de um departamento exclusivo para cuidar desse tipo de investimento. Um dos pontos mais marcantes em sua atuação é a transferência da lógica econômica, como planejamento, gestão de recursos e busca de eficiência, para os projetos sociais.
"Pensadas e administradas para gerar lucro e manter sua competitividade no mercado, as companhias não fazem caridade, elas investem estrategicamente", afirma Fernando Rossetti, do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), que reúne empresas que mantêm ações ou parcerias socialmente responsáveis.
"No Brasil, com a consolidação da redemocratização brasileira, iniciou-se um processo de democracia participativa, em que a sociedade passou a cobrar das empresas e a querer saber o que mais fazem além de dar emprego", diz Maurício Bacellar, gerente de relações institucionais da Coca-Cola Brasil, que tem projetos próprios e trabalha em parcerias com ONGs nas áreas de educação, ambiente e alimentação saudável.
Para José Luiz Acar, vice-presidente do Bradesco, que há 50 anos mantém uma fundação com 40 escolas em todos os Estados brasileiros, além de projetos de esporte, arte e cultura, é importante que as empresas adotem essa postura. "Nós não vivemos isolados em uma ilha. Temos de interagir com a sociedade e tentar melhorá-la." (FC)


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