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Temas atuais podem estar "mascarados"
DA REPORTAGEM LOCAL
As questões que abordam
atualidades podem aparecer
de diferentes formas. Algumas relacionam bem o conhecimento do mundo contemporâneo com os fatos
históricos ou geopolíticos.
Outras usam o acontecimento como uma forma de contextualizar o enunciado.
Uma leitura cuidadosa vai
mostrar a diferença.
O coordenador do Bandeirantes, Roberto Nasser, por
exemplo, aponta uma questão da Fuvest do ano passado
que mencionava a CPI dos
Correios. "A pergunta falava
de um orador romano e, no
fundo, não era necessário saber sobre a CPI para responder, mas sim ter o conhecimento histórico."
"Há também alguns vestibulares que fazem perguntas
banais sobre atualidade.
Questionam, por exemplo, a
cidade em que ocorreu uma
determinada reunião internacional. E isso não seleciona ninguém, quem acerta é
mais pelo chute", aponta o
supervisor do Anglo Reinaldo Scalzaretto. "Mas os vestibulares sérios não fazem
questão de banalidades."
Antes de sair caçando notícias ou efemérides, o vestibulando tem de ter consciência de que, se cair uma pergunta muito específica -indagando, por exemplo, qual
foi o jogador de xadrez que
venceu um campeonato-,
todos os candidatos terão a
mesma dificuldade.
A coordenadora de geografia do Bandeirantes, Maria
Regina Rodrigues, faz uma
varredura nos jornais e diz
que costuma acertar nos palpites do que é cobrado.
"Atualmente, é importante
observar, por exemplo, as
matérias sobre energia e biodiesel, porque esse assunto
tem inter-relações com a
química e a biologia."
No colégio, ela faz uma seleção de notícias que podem
ser cobradas. Os alunos recebem arquivos de computador com as reportagens e
complementam a aprendizagem da apostila. Para quem
não tem essa facilidade, um
bom exercício é procurar nos
periódicos reportagens que
tenham relações com as disciplinas da escola. A matéria
do colégio vai auxiliar na leitura e vice-versa.
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