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COLEÇÃO FOLHA
"Assim Falou Zaratustra" e mais dois poemas sinfônicos do compositor alemão são destaque no próximo CD
Kubrick tornou popular tema de Strauss
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A música do volume da semana
que vem da Coleção Folha de Música Clássica é conhecidíssima por
causa do cinema. Foi o filme
"2001 - Uma Odisséia no Espaço",
de Stanley Kubrick, que popularizou o tema do poema sinfônico
"Assim Falou Zaratustra", do
compositor alemão Richard
Strauss (1864-1949).
Para evitar confusões: existiu
em Viena, no século 19, uma família Strauss de compositores de
valsas. Seus membros mais conhecidos foram Johann Strauss
(1804-1849) e seu filho, Johann
Strauss 2º (1825-1899), autor de
temas como "No Belo Danúbio
Azul" e "Valsa do Imperador".
Pois bem: embora algumas
composições de Richard Strauss,
como "O Cavaleiro da Rosa", até
evoquem o universo das valsas
vienenses, ele não tem nada a ver
com a família da capital austríaca.
Richard Strauss nasceu em Munique e começou a compor aos
seis anos. Foi um regente respeitado, e, como compositor, escreveu obras de orquestração rica,
atingindo excelência nos terrenos
da ópera e do poema sinfônico.
Com regência de Charles Mackerras, o próximo volume destaca
justamente três poemas sinfônicos de Richard Strauss: "Assim
Falou Zaratustra", "Don Juan" e
"Till Eulenspiegel".
O poema sinfônico foi uma forma musical consolidada ao longo
do século 19 por Franz Liszt (1811-1886). Trata-se de uma obra de intenção descritiva, que toma como
base um texto literário.
Foi no final do século 19 que
Strauss escreveu seus poemas sinfônicos mais conhecidos. Baseado
em poema de Lenau, "Don Juan"
é de 1888. Em 1896, foi a vez de
"Assim Falou Zaratustra", inspirado pelo texto de Nietzsche.
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