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SP terá mais projetos de dança em 2008
Galeria Olido inaugura sala de pesquisas, recebe estudiosos e organiza um talk show sobre coreografia
Divulgação
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Bailarinos do Grupo 4 por 2, que participam dos projetos em SP |
ADRIANA PAVLOVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois de fechar mais um
ano ajudando a movimentar a
cena paulistana da dança, a assessoria de dança da Secretaria
Municipal da Cultura entra em
2008 apostando ainda mais na
pluralidade coreográfica.
Se projetos bem-sucedidos
com o Programa Municipal de
Fomento à Dança continuam
firmes na pauta do órgão, há
também uma série de novidades concebidas para atingir um
público de bailarinos e coreógrafos mais amplo, prometendo diversificar ainda mais a
programação do Centro de
Dança da galeria Olido.
"Hoje, nossa proposta na assessoria é investir na diversidade, sem privilegiar um estilo ou
um tipo de dança", diz Iracity
Cardoso, assessora de dança.
A variedade inclui um evento
batizado de "Hot Moves", um
talk show comandado pelo coreógrafo Frank Ejara, que vai
reunir mensalmente membros
do movimento de dança de rua
paulistano. A proposta, inspirada num programa similar que
acontece em Berlim, foi testada
aqui em maio passado e deu tão
certo que vai se tornar regular.
"Eu faço entrevistas com coreógrafos ao vivo, e os grupos
deles ainda podem dançar. É algo bem dinâmico e animado",
diz Frank, que também está à
frente de outro projeto de êxito, a jam de street dance, que
acontece na galeria Olido desde
fevereiro passado, chegando a
reunir mais de 300 bailarinos
uma vez por mês.
Outra idéia que vai sair do papel a partir de março é a "Conferência Dançada", na qual bailarinos e coreógrafos que estejam às voltas com pesquisas
teóricas terão a chance de apresentar seus estudos em público
ou, ainda, pesquisadores da
área serão convidados a falar
sobre companhias ou movimentos, exibindo vídeos para
ilustrar.
Testado e aprovado no segundo semestre de 2007, o projeto "Dança Vocacional" ganha
mais espaço nas Casas de Cultura e nos Centros de Educação
Unificados (CEUs) das regiões
Leste e Oeste. O programa, que
tem como objetivo estimular a
criação de grupos de dança, deve ser implantado em quase todos os 21 CEUs, pelas secretarias de Cultura e Educação.
Já no Centro de Dança da galeria Olido a proposta é movimentar a recém-inaugurada sala de pesquisa. A intenção é tornar o local, aberto ao público de
segunda a sexta-feira, das 9h às
12h e das 14h às 18h, uma referência para pesquisadores e estudiosos de dança. Ali existem
três televisores, onde é possível
assistir aos DVDs do crescente
e também consultar a biblioteca. Todos os espetáculos que
passam pela Olido e pelo Centro Cultural São Paulo são filmados e entram para o acervo.
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