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POLÍTICA CULTURAL
Ministro fez anteontem primeiro show na Bahia após posse
Gil quer unificar estrutura da Cultura
MARCELO BARTOLOMEI
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
Um mês após ter sido nomeado
ministro da Cultura do governo
Lula, o cantor e compositor Gilberto Gil, 60, disse anteontem em
Salvador que detectou uma estrutura frágil no ministério e que,
prioritariamente, quer reorganizá-la. A idéia é centralizar na Cultura os diversos departamentos,
fundações e institutos públicos
que atualmente estão espalhados
por outras autarquias.
O primeiro passo já foi dado. Gil
disse que solicitou ao ministro da
Justiça, Márcio Thomaz Bastos,
que transfira para a Cultura a responsabilidade do Museu do Índio, que atualmente responde à
Funai (Fundação Nacional do Índio). Também quer ter em mãos
órgãos de patrimônio, levar projetos à periferia e manter relações
bilaterais com outros países.
Gil reclama do orçamento destinado à Cultura, de R$ 300 milhões. "É muito pouco. Queremos
duplicar isso com a loteria cultural e até triplicar com mais projetos. Por isso a necessidade de fortalecer o Ministério da Cultura."
O ministro fez na madrugada de
ontem o seu primeiro show na
Bahia depois de ter sido nomeado
para o cargo. Durante o show, que
durou pouco mais de uma hora e
terminou às 4h40, Gil tentou se
comportar como artista, não fazendo menção ao atual cargo. Foi
a primeira apresentação do ano
em que Gil cantou com cachê, estimado em R$ 70 mil, dos quais
R$ 40 mil seriam em cotas de patrocínio na afiliada local da Globo.
O jornalista Marcelo Bartolomei viajou
a convite da organização do festival
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