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Bebida
Vinho de corte argentino se sobressai
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A Achaval Ferrer é uma
adega argentina de ponta,
dona de tintos que militam
no primeiro time do país.
A Enoteca Fasano lançou
no dia 13 de fevereiro, em
São Paulo, novidades da casa, como as edições 2004 de
suas estrelas: Finca Altamira, Bella Vista e Mirador
-que continuam excelentes,
verdadeiros ícones platinos.
Mas a maior surpresa do
evento ficou por conta do
Quimera (um tinto de corte)
e de três dos vinhos que o integram engarrafados em separado: um Merlot, um Cabernet Sauvignon e um Cabernet Franc -todos 2004.
Reza a teoria que um
(bom) vinho de corte é superior às partes que lhe deram
vida. O curioso aqui é que as
partes custam cerca de 35%
a mais que o próprio Quimera -a causa seria sua pequena produção.
Marketing muito ambicioso? A priori parece ser; e
após provar os vinhos, também. O Quimera mostrou
fruta intensa, bela textura,
final longo (90/100, R$ 150)
e performance acima da dos
seus (melhores) componentes: o Cabernet Sauvignon
(rico, marcado por cassis e
madeira, 89/100) e o Franc
(cerejas, baunilha, bem persistente, 89/100) -ambos
custam R$ 205.
Com essa quantia, é preferível comprar um Quimera
ou dois Malbec 2005, outro
rubro apresentado (ameixas,
aveludado em boca, 88/100,
R$ 80), e ficar ainda com um
dinheiro no bolso (todos à
venda na Enoteca Fasano,
tel. 0/xx/11/3074-3959).
BOM E BARATO
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
DON ROMÁN BRUT
Avaliação: 86/100
Bom para: aperitivo,
sushis, queijos leves
Preço: R$ 27,50, na Casa Flora, tel 0/ xx/11/3327-5199
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