São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice REPERCUSSÃO JUCA FERREIRA, ministro da Cultura: "Fiquei impressionado não só com o conhecimento que tinha de livros, mas também com o afeto que ele tinha com as obras e o conhecimento que tinha de cada livro. Mindlin não era só colecionador, mas também leitor" JOSÉ SARNEY, presidente do Senado, PMDB-AP, e membro da Academia Brasileira de Letras: "Mindlin era um homem que tinha um amor pelos livros maior que todos os amores. Era um grande incentivador da cultura brasileira, um homem de talento, inteligente e culto. Perdeu o Brasil não apenas um intelectual, mas uma vida plena em devoção aos valores mais altos do espírito." MARCOS VILAÇA, presidente da Academia Brasileira de Letras: "Incorporou um patrimônio fantástico ao Brasil. Onde houvesse, no exterior, um livro raro que estivesse na mira, ele ia buscar. Mindlin era presente, vinha às reuniões em passos frágeis, mas com total determinação psicológica." ALFREDO BOSI, crítico literário: "Representava para nós, ligados à literatura, um baluarte, uma pessoa que dava apoio constante à pesquisa literária e à edição." DAVI ARRIGUCCI JR., professor de teoria literária da USP: "Foi um grande interlocutor de outros bibliófilos e estudiosos do Brasil. Tinha uma paixão por livros que queria transmitir e serviu de mecenas a autores novos. Foi um difusor cultural. Gostava de narrar como conseguiu os livros que queria, como "O Guarani", que diz ter sido um dos mais difíceis de encontrar. Sua biblioteca é a história de um espírito no tempo." SÉRGIO PAULO ROUANET, ensaísta e membro da ABL: "O amor de Mindlin pelos livros fazia a biblioteca ser uma extensão dele e da mulher [Guita]. Com a Brasiliana, deixou uma janela aberta para as gerações futuras." WALNICE NOGUEIRA GALVÃO, professora de literatura da USP: "A cultura brasileira perde um de seus mais sólidos pilares. Ele tinha a mais importante biblioteca particular da América Latina. É preciso lembrar que metade dela foi doada à USP." DOMÍCIO PROENÇA FILHO, escritor e membro da ABL: "Um dos grandes promotores da cultura brasileira, doou para a universidade -o espaço que é a vanguarda do conhecimento- uma biblioteca de valor inestimável." ALCIR PÉCORA, professor de teoria literária da Unicamp: "O Mindlin pôs a cultura em primeiro lugar. Não existe dentro do empresariado nacional essa tradição, ele usou a fortuna para a coisa pública. Com espírito de contribuição à ciência e à cultura, doou a Brasiliana para a USP." Texto Anterior: Empresário dizia desconfiar dos livros de sucesso rápido Próximo Texto: Análise: Um exemplo inesquecível Índice

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