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Íris provoca choro e risos em participação no "Gran Hermano" argentino
BRUNO LIMA
DE BUENOS AIRES
Sempre sorridente, a brasileira Íris Stefanelli, que
passou a semana no "Gran
Hermano", o "Big Brother"
argentino, entendeu pouco
do que aconteceu à sua volta,
mas conseguiu a proeza de
fazer um participante chorar
logo no dia em que chegou à
casa. Não por amor -por excesso de pimenta.
"Falta sal", reclamou a ex-sacoleira durante a preparação da comida. Um argentino respondeu: "Não, está
bom". Mas ela pôs mais sal e
pimenta. No dia seguinte,
para se redimir, voltou à cozinha. O filé ao molho madeira foi devorado ao som de
"Dança da Manivela".
Após dizer que era esperado que Íris, por ser brasileira,
"corresse sem roupa pela casa", o apresentador mostrou
surpresa: "Ela não é tão desinibida". Corte para a mineira
trocando de roupa sob o
edredon ao som do tema de
"Missão Impossível".
Papo vai, papo vem, alguém conta que Sebastián é
gay. "Você é gay? Boiola?",
pergunta Íris. "O meu irmão
também." Samba. Risos. E
mais samba. Conversar mesmo, entre uma e outra lição
de tango, era difícil.
A produção do canal Telefé é "mais boazinha" que a
brasileira, conclui ela. Na Argentina, os participantes interagem com uma voz de homem, o "Gran Hermano".
Nesta semana, a voz serviu
de intérprete e aparecia
sempre que a conversa travava. "Não tenho chance. Se
ela ao menos me entendesse", lamentou-se, no confessionário, o participante Gabriel. "Quando não entendo,
eles falam uma palavra parecida", disse Íris a Pedro Bial,
que, arranhando o portunhol, entrou ao vivo na TV
argentina na quinta-feira.
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