São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2008 |
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Televisão/Moda Documentário ressalta o mito Chanel DA REPORTAGEM LOCAL
Uma mulher sofisticada, revolucionária, genial, solitária e
amarga. O documentário "Gabrielle Chanel, uma Estilista
Imortal" apresenta a Chanel de
sempre, aquele mito do começo
do século 20 que criou quase
tudo o que mulheres usam até
hoje. Nos depoimentos de pessoas que conviveram com ela, a
aura mitológica vai se reafirmando, como acontece quase
sempre que Chanel é o assunto.
Durante o documentário, há
um punhado de trechos que valem mais do que essas mil palavras: cenas de uma entrevista
que ela concedeu quando já era
uma enrugada senhora. Vestida
como sempre, o tailleur perfeito, o chapéu pequeno e os colares de pérola, em pé, com um
cigarro entre os dedos e falando, falando, falando. Se a TV estiver sem som e as legendas sumirem, não tem problema. O
gestual da estilista transparece
as características descritas pelos entrevistados, como a elegância e o autoritarismo.
Os últimos 15 minutos são
outro ponto alto. Karl Lagerfeld, diretor da grife, avalia o legado da estilista: o grande erro
de Chanel foi ter negligenciado
a minissaia. A estilista tinha
horror dos joelhos das mulheres. E conclui: não importa
quem criou o quê, e muitas coisas não foram criadas por Chanel. O que ela fez foi juntar tudo
o que estava acontecendo em
um look.
GABRIELLE CHANEL,
UMA ESTILISTA IMORTAL
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