São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2008

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Crítica

"Separações" celebra amores e amizades

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Assim como a vida, que é acometida por paixões e impulsos selvagens que nos levam a caminhos inesperados, os filmes de Domingos Oliveira parecem não seguir um roteiro fechado e pré-determinado, abrindo-se a situações que não necessariamente se concluem.
Cineasta moderno, Oliveira deixa seus personagens meio ao léu, simplesmente vivendo e amando, apaixonando-se e desesperando-se.
É assim em "Separações" (Canal Brasil, 0h34; classificação indicativa não informada). Entediado com o casamento que rateia há algum tempo, Cabral propõe à Glorinha uma separação. Nada mais sensato.
Inclusive parte para a caça, mas, ao saber que Glorinha se apaixonou por outro, desespera-se. Quer reconquistá-la.
Estamos numa comédia romântica, e as coisas se resolvem de forma irônica. Mas não menos felizes, pois Oliveira celebra a amizade e os amores, que são mais prazerosos de se assistir do que as vinganças e os perdões das telenovelas e dos dramalhões cinematográficos.


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