São Paulo, segunda-feira, 01 de setembro de 2008

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FILMES

Entrega em Domicílio   
SBT, 14h30; livre.
(Overnight Delivery). EUA, 1998, 87 min. Direção: Jason Bloom. Com Paul Rudd, Reese Witherspoon, James Belushi. Por imaginar que sua amada o está traindo, namorado escreve e posta uma furiosa carta de ruptura. Depois, é claro, perceberá que estava enganado. O problema é que o envio foi feito via Sedex, ou similar, e o serviço tem de honrar seu compromisso. O rapaz tentará tudo para chegar antes da carta à casa da namorada, que por sorte mora no outro lado do país.

O Pequeno Stuart Little 2   
Globo, 15h50; classificação indicativa não informada
(Stuart Little 2). EUA, 2002, 77 min. Direção: Rob Minkoff. Com Geena Davis, Jonathan Lipnicki, Anna Hoelck. Primeiro, o passarinho Margalo junta-se à família Little. Depois, cabe a Stuart a tarefa de buscá-lo, quando desaparece. Seqüência da diversão familiar centrada nas aventuras do simpático ratinho e, claro, sua interação com os humanos. Bem infantil, na verdade. Atentar à presença de Hugh Laurie, hoje consagrado pela série "House", como o chefe da família Little.

O Amigo Oculto   
Globo, 22h10; não recomendado para menores de 14 anos
(Hide and Seek). EUA, 2005, 101 min. Direção: John Polson. Com Robert de Niro, Dakota Fanning, Elisabeth Shue, Amy Irving. O viúvo De Niro vive só com a filha Emily, que, na falta de amigos reais, cria um amigo imaginário. Aos poucos, no entanto, o pai perceberá que o amigo é mais um perigo do que qualquer outra coisa e lutar contra ele se impõe. Terror bem médio. Inédito.

O Homem que Desafiou o Diabo  
Globo, 2h15; classificação indicativa não informada.
Brasil, 2007, 106 min. Direção: Moacyr Góes. Com Marcos Palmeira, Lívia Falcão, Fernanda Paes Leme. Existe algo interessante, no princípio: o romanceiro picaresco nordestino recuperado. Mas não é bem assim. Antes ainda que comece a história do supermacho Palmeira tudo já parece contaminado pelo "realismo global", que é essa tosca transposição de uma estética de novelas da TV Globo para o cinema, com resultados constrangedores. Mas ainda não terminou. Há ainda Moacyr Góes, que fez um filme de tocada popular ("Maria, Mãe do Filho de Deus") e aqui faz um desses títulos em princípio falsamente populares que, à medida que se dão a ver, se mostram meramente populistas, no sentido em que o limite de sua "popularidade" coincide com o do público dos cinemas de shopping center. Enfim, este é um desses filmes em que os inúmeros vícios de nossa arte no Brasil parecem vir à tona de uma só vez. Inédito. (IA)


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