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Coleção Folha enfoca museu com rico acervo da Grécia Antiga
Chega às bancas no domingo volume sobre o Museu Arqueológico de Atenas
DA REPORTAGEM LOCAL
Vasos milenares, esculturas
de deuses, estátuas de imperadores: 11 séculos de cultura da
Grécia Antiga, dos primórdios à
dominação romana, estão representados no volume nove da
Coleção Folha Grandes Museus do Mundo, que chega às
bancas no domingo e aborda
o Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
Fundada em 1829 por Ioannis Antonios Kapodistrias
(1776-1831), o primeiro chefe
de Estado da Grécia independente, a instituição reúne mais
de 20 mil peças, que representam o mais importante conjunto de obras gregas existente no
planeta. Entre pinturas, esculturas e objetos, é possível conhecer elementos de uma cultura que teve papel decisivo na
determinação dos alicerces da
civilização ocidental.
Criado no edifício do Orfanato, na ilha de Egina, o museu
passou a ocupar sua sede atual
em 1889, quando finalmente se
concluíram as obras iniciadas
em 1874, sob a supervisão do
arquiteto Ludwig Lange.
Desde então, o prédio sofreu
diversas reformas, modificações e ampliações para dar conta de abrigar um acervo que só
crescia com a evolução das descobertas arqueológicas.
Como foi o caso da imponente estátua de Zeus ou Posseidon
de Artemísio, datada de cerca
de 460 a.C. e atribuída a Calamides. O braço foi encontrado
por pescadores, em 1926; o resto do corpo, dois anos depois.
Sua restauração revelou uma
das mais incisivas imagens do
poder divino que chegaram até
nós desde o mundo antigo. Ela
traz a divindade, com um semblante austero, fazendo o movimento de lançar adiante um
raio -ou um tridente.
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