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Mostra tem
12 gaúchos
da Reportagem Local
O curador Fábio Magalhães nega qualquer tipo de privilégio,
mas os números estão aí: dos 32
artistas selecionados para o evento (veja lista nesta página), 11 nasceram no RS, e a maioria desses
ainda vive no Estado.
É, provavelmente, a maior representação de artistas gaúchos
em um evento que trafega assim
entre o regional e o internacional.
A Bienal destaca ainda o pintor
gaúcho Iberê Camargo (1914-1994) com um mostra com cerca
de 80 trabalhos curada por Lisette
Lagnado (leia texto nesta página).
"O Estado tem um peso, uma
força. Não há como deixar de
olhar para ele pois a exposição é
aqui. Mesmo assim aqui ainda
existe a cobrança de que a Bienal
não tenha dado ênfase aos gaúchos. Mas seria muito estranho
vir até aqui e não ir ao interior do
Estado. Todos eles estão conectados com o que está acontecendo
no mundo todo", disse.
"Eu quis pegar gente de outros
lugares, como dos núcleos de
Santa Maria e de Caxias do Sul, de
onde saiu a Rochelle Costi. A Regina Silveira, por exemplo, está há
muitos anos fora do RS. Existiu
sim um investimento no RS, na
produção de Iberê, que ganhou
uma mostra, mas ele não é um artista gaúcho, mas do Brasil, um
dos maiores pintores dessa segunda metade do século", disse.
Foi justamente no núcleo de
Santa Maria que Iberê Camargo
iniciou seus estudos de pintura.
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