São Paulo, segunda-feira, 02 de fevereiro de 2004

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Estúdio entra em luta de gigantes

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora não seja assim uma Disney, a cada ano que passa, a Blue Sky tem dado mostras de que tem cartucho de sobra para entrar de cabeça na acirrada disputa de gigantes que atualmente lutam por um dos filões mais lucrativos do cinema comercial.
Fundada em 1987 por Chris Wedge, a companhia foi comprada pela Fox e, de comerciais e curtas experimentais em computação gráfica, passou a produzir longas-metragens em 1996, com "Joe e as Baratas".
Em 1998, o curta-metragem "Bunny", com trilha sonora de Tom Waits, rendeu à Blue Sky o primeiro -e até agora único- Oscar de sua história.
O sucesso de seu "A Era do Gelo", que disputou o prêmio de melhor longa animado com "Monstros S.A.", da bem-sucedida e recém-dissolvida parceria Disney/Pixar, e "Shrek", da DreamWorks, fez com que a Fox desse o sinal verde para outros dois longas: "Robots", previsto para meados de 2005, e "A Era do Gelo 2", que começou a ser produzido após a conclusão de "Gone Nutty", indicado ao Oscar.
O curta, na verdade, já integra o DVD do primeiro "A Era do Gelo" e mostra outra vez o desastrado esquilinho Scrat à procura de um lugar para esconder suas nozes antes da chegada do inverno.
"A gente não tem ainda um nome que todo mundo na rua conheça. Ainda perguntam se "A Era do Gelo" é da Disney", conta Saldanha. "Mas é difícil fazer um paralelo. Eles têm dimensões e investimentos de três a quatro vezes maiores que os nossos."
Mesmo assim, Saldanha diz que não vai desistir tão fácil: "O que a gente busca é qualidade. E qualidade é universal para a Pixar, para a gente, para qualquer um". (DA)


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