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Estúdio entra em luta de gigantes
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora não seja assim uma
Disney, a cada ano que passa, a
Blue Sky tem dado mostras de
que tem cartucho de sobra para
entrar de cabeça na acirrada disputa de gigantes que atualmente
lutam por um dos filões mais lucrativos do cinema comercial.
Fundada em 1987 por Chris
Wedge, a companhia foi comprada pela Fox e, de comerciais e curtas experimentais em computação gráfica, passou a produzir
longas-metragens em 1996, com
"Joe e as Baratas".
Em 1998, o curta-metragem
"Bunny", com trilha sonora de
Tom Waits, rendeu à Blue Sky o
primeiro -e até agora único-
Oscar de sua história.
O sucesso de seu "A Era do Gelo", que disputou o prêmio de
melhor longa animado com
"Monstros S.A.", da bem-sucedida e recém-dissolvida parceria
Disney/Pixar, e "Shrek", da
DreamWorks, fez com que a Fox
desse o sinal verde para outros
dois longas: "Robots", previsto
para meados de 2005, e "A Era do
Gelo 2", que começou a ser produzido após a conclusão de "Gone Nutty", indicado ao Oscar.
O curta, na verdade, já integra o
DVD do primeiro "A Era do Gelo" e mostra outra vez o desastrado esquilinho Scrat à procura de
um lugar para esconder suas nozes antes da chegada do inverno.
"A gente não tem ainda um nome que todo mundo na rua conheça. Ainda perguntam se "A Era
do Gelo" é da Disney", conta Saldanha. "Mas é difícil fazer um paralelo. Eles têm dimensões e investimentos de três a quatro vezes
maiores que os nossos."
Mesmo assim, Saldanha diz que
não vai desistir tão fácil: "O que a
gente busca é qualidade. E qualidade é universal para a Pixar, para
a gente, para qualquer um".
(DA)
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