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CRÍTICA DRAMA
Milos Forman retrata luta por liberdade de expressão
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"O Povo contra Larry
Flynt" (HBO Plus, 0h, 18
anos) é um belo momento da
luta pela liberdade de expressão. Ou ainda: a afirmação de que ela não é definitiva, mas algo sob ameaça.
Aqui se trata do julgamento da revista "Hustler".
Flynt não é de muitos escrúpulos. Se a "Playboy"
vende pillhas publicando garotas em poses de bom gosto,
seja isso o que for, ele publicará garotas (a partir de 1972)
em poses de mau gosto, seja
isso o que for.
O filme de Milos Forman
acompanha com frieza e paixão o julgamento, que terminou em 1987, com um veredicto histórico da Corte Suprema dos EUA.
É um belo filme, mas menos do que o "Hatari!", de
Howard Hawks, em horário
difícil (TC Cult, 9h55, livre),
uma notável caçada.
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