São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Milos Forman retrata luta por liberdade de expressão

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Povo contra Larry Flynt" (HBO Plus, 0h, 18 anos) é um belo momento da luta pela liberdade de expressão. Ou ainda: a afirmação de que ela não é definitiva, mas algo sob ameaça.
Aqui se trata do julgamento da revista "Hustler".
Flynt não é de muitos escrúpulos. Se a "Playboy" vende pillhas publicando garotas em poses de bom gosto, seja isso o que for, ele publicará garotas (a partir de 1972) em poses de mau gosto, seja isso o que for.
O filme de Milos Forman acompanha com frieza e paixão o julgamento, que terminou em 1987, com um veredicto histórico da Corte Suprema dos EUA.
É um belo filme, mas menos do que o "Hatari!", de Howard Hawks, em horário difícil (TC Cult, 9h55, livre), uma notável caçada.


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