São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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REPERCUSSÃO

Antunes Filho, diretor de "Foi Carmen", inspirado em Ohno:
"O grande legado dele é a luz. Me ensinou a trabalhar com o inconsciente. Mexia com arquétipos, impulsos, pulsões desejantes dentro da gente. Deu uma nova cartografia aos nosso desejos. Hoje, não há mais espaço para criadores como ele."

Deborah Colker, coreógrafa:
"Simplicidade, profundidade, concentração: daí vem a perfeição na arte. Toda a conexão que tenho com essa filosofia veio dele, e conectada com a "língua" de movimento que ele desenvolveu."

Rodrigo Pederneiras, coreógrafo do Grupo Corpo:
"Criou uma nova dinâmica cênica, que era a não-dinâmica. Mexeu com tudo o que se pensava sobre dança ao mostrar essa dança "econômica", na qual um pequeno movimento, o menor gesto, pode dizer muita coisa."

Sandro Borelli, coreógrafo da Cia. Borelli:
"Quando subia num palco, parecia transcender a tudo com sua riqueza física. Vê-lo se movimentar me fazia entrar em outra esfera, outro mundo. A dança ficou mais pobre."

Ivaldo Bertazzo, coreógrafo:
"Nunca cedeu a um mundo que costuma preservar apenas o artista jovem. Se isso que ele fez não foi envelhecer bem, nada mais o será. Assisti-lo em cena era um exercício de vida."

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