São Paulo, quarta-feira, 02 de julho de 2008

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Crítica

"Cliente" vence a parada outra vez em "Tootsie"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em seu último filme, Sydney Pollack e o arquiteto Frank Gehry (objeto do documentário) falam sobre suas profissões, em que é preciso conciliar as próprias concepções e as dos clientes (o proprietário, num caso, o produtor, no outro).
A fraqueza de Pollack talvez sempre tenha estado aí. Por isso uma carreira que se anunciou promissora ter murchado, aos poucos, embora tenha produzido bons momentos.
Vejamos o caso "Tootsie" (Universal, 10h e 14h; 16 anos). Nesta comédia, Dustin Hoffman faz um ator desempregado que se disfarça de mulher para conseguir emprego.
Consegue, e está a caminho do sucesso total. Sua desgraça: precisa manter segredo sobre seu sexo, mas se apaixona pela bela Jessica Lange.
Muito boa história de travesti, com atores à altura, em um filme de sucesso. Mas, plano após plano, Sydney parece se dedicar a "filmar comédia", isto é: a fazer planos vulgares, insossos, sem profundidade. Quem venceu a parada foi, mais uma vez, "o cliente".


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