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Negócio de riso
Novos modelos profissionalizam humoristas da rede, que aproveitam a Copa do Mundo para faturar
IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO
Foi-se o tempo em que para ganhar dinheiro na internet você deveria ter uma
ideia fantástica, criar um site
inédito e esperar ofertas milionárias. Os humoristas que
fazem vídeos e colocam na
rede de graça mostram que
há diversos modelos de negócio viáveis.
Três vídeos que fizeram
sucesso recentemente, e que
usam a Copa do Mundo e o
futebol como tema exemplificam as possibilidades atuais.
"Dunga em um Dia de Fúria"
é o caso clássico, mais romântico: o roteirista Pablo
Peixoto, 32, dublou o filme
com Michael Douglas como
se fosse o técnico da seleção
brasileira.
Peixoto não ganhou nada
pela brincadeira, mas considera o YouTube, onde o vídeo foi postado, uma vitrine.
"Aguardo pessoas interessadas em desenvolver algo de
trabalho. Já apareceram algumas, mas nada fechado."
DINHEIRO
Por outro lado, o trio Galo
Frito, responsável pelo "Vai
se Ferrar, Argentina", uma
paródia com a grande rival
futebolística do Brasil, ganha
dinheiro no YouTube. O modelo é o seguinte: se assistir
ao vídeo deles, você não paga e eles não ganham nada.
Mas se você clicar na propaganda que aparece na página, o site direciona dinheiro
a eles. "Temos 85 vídeos na
rede", contabiliza Mederijohn Corumbá, 23.
Já o empresário Fernando
Motolese, 27, pensa além: "A
rede é um terreno inexplorado. Há diversas forma de ganhar dinheiro. Uma delas é
oferecer vídeos virais para
empresas e receber pelo retorno alcançado."
Pois se ele tiver sempre o
retorno que conseguiu por
seu vídeo "Save Galvao
Birds", acessado por 1,1 milhão de internautas, Motolese será o mais novo milionário da rede.
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