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Cisne Negro faz espetáculo com manifesto pró-sustentabilidade
Companhia de dança estreia "Baobá" em busca de público amplo
ADRIANA PAVLOVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em 33 anos de vida, a Cisne Negro Cia. de Dança tem
dois grandes sucessos inquestionáveis de público. Há
26 natais o grupo fundado
por Hulda Bittencourt lota
teatros da cidade com sua
versão de "O Quebra-Nozes".
E, desde 2000, a companhia roda o país com "Vem
Dançar", espetáculo didático
sobre a história da dança que
já atraiu mais de 150 mil pessoas em 200 apresentações.
Em busca de um novo sucesso, a Cisne Negro estreia
hoje "Baobá", musical pró-sustentabilidade inspirado
em "O Pequeno Príncipe", de
Antoine de Saint-Exupéry,
cuja proposta assumidamente didática pretende atrair
um público amplo.
"É obrigação do artista
educar o público, ser didático para conseguir formar plateias", defende Hulda.
A direção é de José Possi
Neto, que havia trabalhado
com a companhia em 1988
("Romance Velho"). Possi
partiu da história do pequeno habitante do asteroide
B612 para criar um espetáculo que tem dança, texto e trilha original.
As letras são de Eduardo
Ruiz, as músicas de Miguel
Briamonte e as coreografias
de Dany Bittencourt.
"Pegamos a principal lição
de Saint-Exupéry, que é mostrar a importância da responsabilidade no amor e na amizade, e a ampliamos para responsabilidade em relação ao
planeta. Um manifesto sobre
sustentabilidade", diz Possi.
Na cena, o espetáculo revela-se ingênuo. O pequeno
príncipe desembarca na Terra, onde conhece um príncipe afro que, aos poucos, revela a destruição do planeta.
Ilustrando tudo, danças inspiradas nos capítulos do livro original, como a coreografia das rosas.
BAOBÁ
QUANDO estreia hoje; sex. e sáb.,
às 21h, dom., às 18h; até 11/7
ONDE Sesc Vila Mariana, r. Pelotas
141, tel. 0/xx/11/5080-3000
QUANTO R$ 20
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
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